A Estrutura Das Representações Sociais Do Recovery De Usuários Do Serviço De Saúde Que Fazem Uso Abusivo De Substâncias Psicoativas.
Conteúdo do artigo principal
Este estudo teve o objetivo de compreender a estrutura das representações sociais das Equipes da Saúde da Família sobre o Recovery de usuários do serviço que fazem uso abusivo de substâncias psicoativas. Para a sua realização, optou-se pelo estudo do tipo básico, de campo, exploratório, descritivo, transversal com abordagem quantiqualitativa, cujo referencial teórico foi a Teoria das Representações Sociais. O cenário do estudo foi um município do norte de Minas Gerais. Os participantes foram 101 profissionais de 10 Estratégias de Saúde da Família. A coleta de dados foi feita utilizando questionário com questões fechadas e teste de evocação de palavras. Os dados das evocações foram analisados por meio do quadro de quatro casas com auxílio do Software Ensembles de Programmes Permettant l’Analyse des Evocations 2005 (EVOC®). Observa-se que na estrutura da representação social formulada pelos profissionais estudados tanto no núcleo central como nas periferias identifica-se que o processo de formação das representações sociais sobre o Recovery dos usuários do serviço de saúde que fazem uso abusivo de substâncias psicoativas ocorrem a partir dos contatos diário dos profissionais com estes usuários nos serviços de saúde. Os elementos que caracterizam estas representações advêm das mudanças nas políticas de saúde mental que hoje em dia, fazem parte da rotina das UBS(s). Isso pode ser apreendido, pois a estrutura da RS sobre o Recovery está fundamentada em fatores que segundo a literatura científica são facilitadores para o alcance do Recovery como as questões relacionadas a afetividade, apoio familiar, convívio social e aporte profissional.
Downloads
##plugins.generic.pfl.publicationFactsTitle##
##plugins.generic.pfl.reviewerProfiles## Indisp.
##plugins.generic.pfl.authorStatements##
##plugins.generic.pfl.indexedIn##
-
##plugins.generic.pfl.indexedList##
- ##plugins.generic.pfl.academicSociety##
- Bogotá: Corporación Universitaria Iberoamericana
- ##plugins.generic.pfl.publisher##
- Bogotá: Corporación Universitaria Iberoamericana
Detalhes do artigo
Abric, J. C. (2000). A abordagem estrutural das representações sociais. In: Moreira, A. S. P.; Oliveira, D. C. (Org.). Estudos interdisciplinares de representação social. 2. ed. Goiânia: AB. https://repositorio.ipl.pt/bitstream/10400.21/10578/1/A%20Abordagem%20Estrutural%20das%20Representa%C3%A7%C3%B5es.pdf
Abric, J. C. (2003). Abordagem estrutural das representações sociais: desenvolvimentos recentes. Tradução feita por Maria de Fátima de Souza Santos do original: ABRIC, J. C. L´approche structurale des Représentations Sociales: devéloppements récents. DOI: https://doi.org/10.3917/puf.jodel.2003.01.0203
Abric, J. C. (2005). A abordagem estrutural das representações sociais. In: Moreira, A. S. P. (Org.). Perspectivas teórico-medotológicas em representações sociais. João Pessoa: UFPB/Editora Universitária, 2005. p. 27-38.
Abric, J. C. (2018). L´approche structurale des Représentations Sociales: devéloppements récents. V Conferência Internacional sobre Representações Sociais, México, 1998. In: Anais da V Conferência Internacional sobre Representações Sociais realizada no México.
Anastácio, C. C., & Furtado, J. P. (2012). Psychosocial Rehabilitation and Recovery: concepts and influences in the services offered by Mental Health System. Brazilian Journal of Mental Health, 4(9), 72-83. Recuperado de: https://periodicos.ufsc.br/index.php/cbsm/article/view/68691/0.
Assunção, J. I. V., Vale, A. R., Oliveira, A. A., Nilo, D. N., Mariano, D. S., Palata, F. G., ... & Vecchia, M. D. (2019). Eiras e beiras: atenção psicossocial a pessoas com problemas decorrentes do uso de drogas. Psicologia & Sociedade, 31. Recuperado de: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822019000100215&lng=en&nrm=iso>. DOI: https://doi.org/10.1590/1807-0310/2019v31178671
Baccari, I. O. P., Onocko-Campos, R. T., & Stefanello, S. (2015). Recovery: revisão sistemática de um conceito. Ciência & Saúde Coletiva, 20, 125-136. Recuperado de: https://www.scielo.br/pdf/csc/v20n1/1413-8123-csc-20-01-00125.pdf DOI: https://doi.org/10.1590/1413-81232014201.04662013
Brasil. Ministério da Saúde (2013). Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Portaria SAS/MS nº 364, de 9 de abril de 2013: Esquizofrenia. 2013. Recuperado de: <http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/abril/02/pcdt-esquizofrenia-livro-2013.pdf>.
Brasil. Ministério da Saúde (2014). Manual de direitos e deveres dos usuários e familiares em saúde mental e drogas. Coordenação de Eduardo Mourão Vasconcelos. Rio De Janeiro. Escola do Serviço Social da UFRJ e Fundação Nacional de Saúde. Ministério da Saúde. 2014. Recuperado de: http://www.cfess.org.br/arquivos/cartilha-saude-mental-2012.pdf
Brasil. Ministério da Saúde. (2019). Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde [Internet]. Disponível em: <http://cnes.datasus.gov.br/>. Acesso em: 07 mar. 2019.
Cavaggioni, A. P. M., Gomes, M. B., & Rezende, M. M. (2017). O Tratamento familiar em casos de dependência de drogas no Brasil: revisão de literatura. Mudanças–Psicologia da Saúde, 25(1), 49-55. Recuperado de: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-869144 DOI: https://doi.org/10.15603/2176-1019/mud.v25n1p49-55
Chan, K. K., & Mak, W. W. (2014). The mediating role of self-stigma and unmet needs on the recovery of people with schizophrenia living in the community. Quality of Life Research, 23(9), 2559-2568. DOI: https://doi.org/10.1007/s11136-014-0695-7
Chen, S. P., Krupa, T., Lysaght, R., McCay, E., & Piat, M. (2013). The development of recovery competencies for in-patient mental health providers working with people with serious mental illness. Administration and Policy in Mental Health and Mental Health Services Research, 40(2), 96-116. DOI: https://doi.org/10.1007/s10488-011-0380-x
Corradi-Webster, C. M. (2017). Paradigma do Recovery como orientador de políticas e práticas em saúde mental. SMAD. Revista eletrônica saúde mental álcool e drogas, 13(3), 116-117. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.1806-6976.v13i3p116-117
Costa, Mark Napoli. (2017). Recovery como estratégia para avançar a Reforma Psiquiátrica no Brasil. Cadernos Brasileiros de Saúde Mental, 9 (21), 01-16. Recuperado de: https://periodicos.ufsc.br/index.php/cbsm/article/view/69532/0 doi: 10.1007/s10464-013-9578-2. DOI: https://doi.org/10.1007/s10464-013-9578-2
Duarte, T. (2007). Recovery da doença mental: uma visão para os sistemas e serviços de saúde mental. Análise Psicológica, 25(1), 127-133. Recuperado de: <http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82312007000100010&lng=pt&nrm=iso>. DOI: https://doi.org/10.14417/ap.434
Hungerford, C., Hungerford, A., Fox, C., & Cleary, M. (2016). Recovery, non-profit organisations and mental health services:‘Hit and miss’ or ‘dump and run’?. International Journal of Social Psychiatry, 62(4), 350-360. DOI: https://doi.org/10.1177/0020764016634384
Inoue, L., Bellini, L. C., Paiano, M., Haddad, M. D. C. L., & Marcon, S. S. (2019). Percepciones de vida y perspectivas de futuro de usuarios de drogas: comprendier para cuidar. SMAD. Revista eletrônica saúde mental álcool e drogas, 15(2), 52-59. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-69762019000200008&lng=pt&nrm=iso DOI: https://doi.org/10.11606/issn.1806-6976.smad.2019.000417
Jalles, M. P., dos Santos, V. S. J., dos Santos Reinaldo, A. M. (2017). Análise da produção científica sobre comunicação terapêutica no campo da saúde, saúde mental e álcool e outras drogas. Revista de Medicina, 96(4), 232-240. Recuperado de: <http://www.revistas.usp.br/revistadc/article/ DOI: https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v96i4p232-240
Jorge-Monteiro, M. F., & Ornelas, J. H. (2016). “What’s wrong with the seed?” A comparative examination of an empowering community-centered approach to recovery in community mental health. Community mental health journal, 52(7), 821-833. DOI: https://doi.org/10.1007/s10597-016-0004-8
Landale, S., Roderick, M. (2014). Recovery from addiction and the potential role of sport: Using a life-course theory to study change. International Review for the Sociology of Sport, 49(3-4), 468-484. DOI: https://doi.org/10.1177/1012690213507273
Lopes, F. J. O. (2019). Proibicionismo e atenção em saúde a usuários de drogas: tensões e desafios às políticas públicas. Psicologia & Sociedade, 31. Recuperado de <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822019000100209&lng=en&nrm=iso>. DOI: https://doi.org/10.1590/1807-0310/2019v31188088
Lopes, R. E., de Oliveira Borba, P. L., Silva, C. R., & Malfitano, A. P. S. (2012). Terapia Ocupacional no campo social no Brasil e na América Latina: panorama, tensões e reflexões a partir de práticas profissionais/The social field of Occupational Therapy in DOI: https://doi.org/10.4322/cto.2012.003
Brazil and Latin America: overview, tensions and reflections from professional. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, 20(1). Recuperado de:http://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/545
McGuire, A. B., Luther, L., White, D., White, L. M., McGrew, J., & Salyers, M. P. (2016). The “critical” elements of Illness Management and Recovery: Comparing methodological approaches. Administration and Policy in Mental Health and Mental Health Services Research, 43(1), 1-10. DOI: https://doi.org/10.1007/s10488-014-0614-9
Melo, J. R. F., & Maciel, S. C. (2016). Representação social do usuário de drogas na perspectiva de dependentes químicos. Psicologia Ciência e Profissão, 36(1), 76-87. Recuperado de <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932016000100076&lng=en&nrm=iso>. DOI: https://doi.org/10.1590/1982-3703000882014
Montanher, M. K., & Leal, E. M. (2013). As redes sociais na perspectiva de pessoas com o diagnóstico de esquizofrenia em tratamento em um CAPS de Campinas e as implicações no recovery. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, 24(3), 183-190. Recuperado de: http://www.revistas.usp.br/rto/article/view/68376 DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v24i3p183-190
Morse, G., Glass, A. M. H., & Monroe-DeVita, M. (2016). ACT and recovery: What we know about their compatibility. Administration and Policy in Mental Health and Mental Health Services Research, 43(2), 219–230. https://doi.org/10.1007/s10488-015-0631-3 DOI: https://doi.org/10.1007/s10488-015-0631-3
Oliveira, D. C.; Campos, P. H (2005). Análise de evocações livres: uma técnica de análise estrutural das representações sociais. En: Oliveira, D. C.; Campos, P. H. Representações sociais: uma teoria sem fronteiras. Rio de Janeiro: Museu da República, 2005.
Paiano, M., Kurata, VM, Lopes, APAT, Batistela, G. e Marcon, SS (2019). Fatores Intervenientes na Adesão ao Tratamento de usuários de drogas não atendidas Caps-Ad. Revista de Pesquisa: Cuidado e Fundamental, 687-693.. Recuperado de: http://www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/7072/pdf. DOI: https://doi.org/10.9789/2175-5361.2019.v11i3.687-693
Pandini, A., D’artible, E. F., Paiano, M., & Marcon, S. S. (2016). < b> Rede de apoio social e família: convivendo com um familiar usuário de drogas/Social support network and family: living with a family member who is a drug user< b. Ciência, Cuidado e Saúde, 15(4), 716-722. Recuperado de: http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/CiencCuid Saude/article/view/34602>. Acesso em: 12 maio 2019. DOI: https://doi.org/10.4025/cienccuidsaude.v15i4.34602
Petersen, K. S., Friis, V. S., Haxholm, B. L., Nielsen, C. V., & Wind, G. (2015). Recovery from mental illness: a service user perspective on facilitators and barriers. Community mental health journal, 51(1), 1-13. DOI: https://doi.org/10.1007/s10597-014-9779-7
Rabenschlag, F., Konrad, A., Rueegg, S., & Jaeger, M. (2014). A recovery-oriented approach for an acute psychiatric ward: is it feasible and how does it affect staff satisfaction?. Psychiatric Quarterly, 85(2), 225-239. DOI: https://doi.org/10.1007/s11126-013-9285-z
Roosenschoon, B. J., van Weeghel, J., Bogaards, M., Deen, M. L., & Mulder, C. L. (2016). Illness Management & Recovery (IMR) in the Netherlands; a naturalistic pilot study to explore the feasibility of a randomized controlled trial. BMC psychiatry, 16(1), 391. DOI: https://doi.org/10.1186/s12888-016-1096-y
Silveira, A. R., de Souza Almeida, A. P., de Souza, C. L., Prates, T. E. C., Rabelo, M. O., Sampaio, C. A., & Silveira, J. A. (2017). Recovery e experiência brasileira na atenção psicossocial: dialógos e aproximações. Cadernos Brasileiros de Saúde Mental/Brazilian Journal of Mental Health, 9(21), 17-30. Recuperado de: file:///C:/Users/user/Downloads/69533-242568-3-PB.pdf
Siqueira, D. F. D., Backes, D. S., Moreschi, C., Terra, M. G., Soccol, K. L. S., & Souto, V. T. (2015). Social reintegration of crack addicts: actions taken by the family. Texto & Contexto-Enfermagem, 24(2), 548-553. Recuperado de: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072015000200548>. DOI: https://doi.org/10.1590/0104-07072015001332014
Souza, K. D. S., Silva, I. F. C., Batista, S. H. R., & Almeida, R. J. D. (2016). Reinserção social de dependentes químicos residentes em comunidades terapêuticas. SMAD. Revista eletrônica saúde mental álcool e drogas, 12(3), 171-177. Recuperado de: <http://www.scielo.br/pdf/tce/v24n2/pt_0104-0707-tce-24-02-00548.pdf>. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.1806-6976.v12i3p171-177
Townley, G., Miller, H., Kloos, B. (2013). A Little Goes a Long Way: The Impact of Distal Social Support on Community Integration and Recovery of Individuals With Psychiatric Disabilities. Am J Community Psychol. Sep;52(1-2):84-96. DOI: https://doi.org/10.1007/s10464-013-9578-2
Vanderplasschen, W., Rapp, R. C., Pearce, S., Vandevelde, S., & Broekaert, E. (2013). Mental health, recovery, and the community. The scientific world journal, 2013. DOI: https://doi.org/10.1155/2013/926174
Vasconcelos, E. M. (2017). As abordagens anglo-saxônicas de empoderamento e Recovery (recuperação, restabelecimento) em saúde mental I: Uma apresentação história e conceitual para o leitor brasileiro. Cadernos Brasileiros de Saúde Mental/Brazilian Journal of Mental Health, 9(21), 31-47. Recuperado de: https://periodicos.ufsc.br/index.php/cbsm/article/view/69534/0
Williams, C. C., Almeida, M., & Knyahnytska, Y. (2015). Towards a biopsychosociopolitical frame for recovery in the context of mental illness. British Journal of Social Work, 45(Supp 1), 9–26. https://doi.org/10.1093/bjsw/bcv100. DOI: https://doi.org/10.1093/bjsw/bcv100